Notícia site da Prefeitura Municipal de Irati
Projeto “Vivendo nos Bairros” promove torneio de futsal
segunda-feira, 30 de junho de 2008
O 1º Torneio de Futsal do Projeto Vivendo nos Bairros será realizado no dia 1º de julho, a partir das 13h30, no Ginásio Municipal de Esportes Agostinho Zarpellon Jr. A competição vai envolver 70 crianças e adolescentes atendidos pelo projeto mantido pelo Provopar Municipal em cinco bairros pólo. De acordo com a psicóloga Fabíola de Paula Garcia, coordenadora geral do projeto, o objetivo da competição é a inclusão social e o resgate da auto-estima dos alunos.
São duas categorias: de 9 a 11 anos e de 14 a 16 anos. Catorze jogos serão disputados e como premiação serão oferecidos troféus e medalhas para a equipe campeã e medalhas para as equipes que se classificarem em segundo e terceiro lugares. O instrutor de esportes Edmilson José Menon explica que irão participar do torneio as equipes que venceram o campeonato interno de futsal promovido pelo Vivendo nos Bairros.
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Projeto Vivendo nos Bairros apresenta resultados positivos
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
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Os bons resultados obtidos pelo Projeto Vivendo nos Bairros junto aos moradores da Vila Nova, onde funcionou como projeto-piloto, motivaram a presidente do Provopar Municipal, Maria Helena Stoklos, a estender as ações a quatro outros locais da cidade. Com isso, o projeto vem oferecendo desde o mês de maio atividades esportivas, culturais e de lazer a 650 crianças e adolescentes com idades entre 6 e 18 anos. Maria Helena considera o projeto inovador por trabalhar diretamente com as famílias em suas comunidades. “Em determinados momentos reunimos os cinco pólos para troca de idéias e experiências, o que também contribui para diminuir a rivalidade entre os bairros”, complementa. Recursos do Fundo da Infância e Adolescência (FIA-PR) e da Prefeitura Municipal de Irati asseguram a realização de oficinas gratuitas de esportes, dança, teatro e coral na Vila Nova, Vila São João, Rio Bonito, Riozinho e Lagoa, com atividades também nos bairros Alto da Lagoa e Engenheiro Gutierrez. Os alunos demonstram o que têm aprendido através de apresentações diversas e participação em festivais de artes, como a 1ª Mostra Cultural do Projeto Vivendo nos Bairros (foto), que ocorreu em outubro. O projeto é a longo prazo, mas Maria Helena Stoklos observa que já há resultados visíveis, como a melhoria do relacionamento familiar, conquistada pela participação das mães em grupos terapêuticos. “Um dos principais resultados positivos foi obtido com crianças que, por se sentirem valorizadas nas oficinas, tiveram a auto-estima elevada e deixaram de ser problemáticas”, comemora. Para a psicóloga do Provopar e coordenadora geral do Vivendo nos Bairros, Fabíola de Paula Garcia, ao oferecer atenção especial às crianças e adolescentes e suas famílias o projeto visa contribuir para seu desenvolvimento integral, prevenção da violência, valorização da vivência em comunidade e descoberta de novos talentos artísticos. Teatro: respeito e criatividade “Antes eu ficava em casa, sem fazer nada, agora venho fazer a oficina e aprendo muitas coisas novas”, diz Larissa Ferreira, 13 anos. “A oficina me ajudou a respeitar mais os outros, a ter mais educação”, considera Luana Visbiski, 12 anos. Ao lado de Larissa e Luana, são 200 crianças e adolescentes participantes das oficinas de teatro, onde têm oportunidade de aprender expressão corporal e técnicas de interpretação, por exemplo. Para o instrutor Alan de Oliveira tais técnicas estimulam o raciocínio e a expressão oral, melhorando o rendimento escolar. “O progresso é visível nos adolescentes, que passaram a discutir com mais clareza as idéias”, diz. Tanto que, com uma pequena orientação do instrutor, os alunos da oficina do Alto da Lagoa criaram argumento e falas da peça teatral sobre preconceito que apresentaram na Mostra Cultural do Vivendo nos Bairros. Marisa Roik, auxiliar administrativa da Cidade da Criança, que cedeu espaço para a realização de oficinas no Alto da Lagoa, enfatiza as contribuições do projeto para o desenvolvimento dos alunos: “as atividades são educativas, ocupam o tempo e evitam que as crianças do bairro permaneçam na rua, afastando-as do vandalismo e das drogas”. Esportes: melhora no rendimento escolar Conforme o instrutor Edmilson José Menon, praticamente inexistem faltas nas oficinas de esportes e a produtividade dos alunos é notável. “No início, alguns deles não tinham nem noção de esporte; hoje, todos sabem jogar basquete, vôlei, futsal, futebol e handebol”, relata. Há bairros em que os adolescentes ficam com o material esportivo e se reúnem todos os dias para treinar. O projeto investiu R$ 4 mil (recursos do FIA) na aquisição de materiais esportivos de qualidade para as oficinas, por isso, não faltam opções para os dias de chuva, com jogos de ping-pong, peteca, xadrez, recreação e atividades lúdicas. Willian Girardi Pedroso, 9 anos, diz preferir participar da oficina a ficar em casa e aponta o futebol como esporte preferido. “Dificilmente a gente os vê na rua, e também apresentaram melhora no rendimento escolar”, diz Menon, que acompanha o progresso dos alunos assistidos pelo Vivendo nos Bairros através de contato com professores do CAIC, que concentra as oficinas do pólo Vila São João. Dança: disciplina e novos conhecimentos “Eles gostaram bastante do hip hop porque traz letras mais polêmicas, sobre periferia, com possibilidade de discutir a realidade deles”, conta Camila de Jesus Régio, instrutora da oficina de dança do Vivendo nos Bairros. O também instrutor Rodrigo Balieiro Alves chama atenção para outros resultados positivos obtidos juntos aos alunos: os que eram tímidos estão mais desenvoltos e aqueles que apresentavam problemas de comportamento passaram a respeitar mais o espaço do outro. “Eles eram muito agitados no começo, agora estão mais concentrados”, relata Camila sobre os 25 adolescentes que participam da oficina no CAIC. Depois de aprender a dançar ritmos modernos como dance e hip hop, o curso vai focar a dança espanhola que, segundo a instrutora, já está provocando entusiasmo nas adolescentes por ser uma dança mais feminina. As alunas Tânia, Karen e Lucinéia se mostram empolgadas com as aulas, onde têm contato com novos conhecimentos, o que não ocorria anteriormente: “a gente ficava em casa sem ter o que fazer”. O estímulo extra veio da apresentação do grupo no 2º Festival de Dança “Mostre a sua dança”, realizado em setembro, em Rio Azul. Música: atividade construtiva de impacto social Coordenada pelo maestro Leandro Gaffke, a primeira oficina de coral do projeto foi implementada no bairro Lagoa, em 2006, com cerca de 60 crianças e jovens formando o coral infanto-juvenil Viva Irati. Hoje há oficinas que funcionam também nos bairros Rio Bonito, Vila Nova, Engenheiro Gutierrez e Vila São João atendendo mais 135 crianças e adolescentes. Gaffke explica que a prática musical com crianças e jovens dos bairros, além de representar uma atividade construtiva na área cultural, retira os menores das ruas, o que tem forte impacto social. O Coral Viva Irati passa por um processo de qualificação musical; a maioria dos componentes nunca havia tido contato com teoria ou prática musical, instrumentos e equipamentos da área. Foi nesse clima de curiosidade e descobrimento que o projeto viabilizou a gravação de um primeiro CD, exclusivamente de canções natalinas, em dezembro de 2006. Um novo disco foi gravado há poucos dias pelas crianças. Com a evolução do trabalho, o Coral Viva Irati já está cruzando fronteiras: participou do Encontro de Corais Infantis, em Ponta Grossa, e irá se apresentar em cidades vizinhas no período natalino.
Projeto contra violência infantil atraiu a atenção dos moradores e autoridades da cidade.
Parceria entre igreja e poder público garantiram sucesso do evento.
A praça principal de Mandirituba, município na Região Metropolitana de Curitiba, foi palco de um evento inédito na cidade. Uma parceria entre o Ministério da Mulher (MM) da Associação Sul-Paranaense (ASP) e o mesmo departamento que atua na Igreja Adventista do município, com o apoio dos desbravadores locais, possibilitou a realização do projeto Quebrando o Silêncio, apresentado a alunos da rede municipal de ensino na tarde da última terça-feira, dia 27 de outubro. Além das cerca de mil crianças das escolas da região, moradores também assistiram o programa em praça pública em duas sessões, devido à demanda de audiência.
O evento teve a participação de Erleni Nemes, líder do MM para o Sul do Paraná, Maria Quadrado, diretora desse departamento para as igrejas adventistas do sul do Brasil, Jussara Conti, que lidera o trabalho das mulheres adventistas em Mandirituba, e pastor Jonas Wendrechowski, diretor de programação da Rádio Novo Tempo de Curitiba.
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A quantidade de crianças era tanta que foram necessárias duas sessões.
Também participaram a professora Meibel Guedes e a doutora Fabíola de Paula Garcia. No programa ainda houve espaço para apresentações musicais com o Coral da Melhor Idade do município, Turma do Nosso Amiguinho e o coral de alunos do Colégio Mundo Sagrado.
O prefeito de Mandirituba, senhor Antônio Maciel Machado, prestigiou o evento acompanhado da primeira dama e secretária de Assuntos Sociais, senhora Joana Rita Claudino Machado, e da secretária de Educação de Mandirituba, Maria Aparecida Claudino Biscaia. Também acompanharam a programação vereadores, professores e pedagogos do município.
Conferência debate os direitos da Criança e do Adolescente no município
Irati – No último dia 17, foi realizada na Associação dos Servidores Públicos Munici-pais de Irati a V Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Irati, com o tema central: Construindo as diretrizes para a Política e o Plano Decenal. No evento foram escolhidos os representantes que irão participar da Conferência Regional dos Direitos da Criança e do Adolescente em Agosto, e também foram eleitos os membros não governamentais do CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente). A Conferência é um espaço para discutir as prioridades na área da criança e do adolescente no município, que é realizada a cada dois anos, permite a participação de vários setores da sociedade e é oportuna para que mudanças e melhorias sejam realizadas.
A organização do evento ficou por conta da Provopar Municipal e teve a presença de pessoas de vários segmentos da sociedade assim como jovens de escolas e grupos. Participaram da mesa para a abertura do evento Sérgio Stoklos, prefeito de Irati; Joel Luis Monteiro, Presidente do CMDCA; Maria Luiza Correa Melo, Promotora da Vara da Infância e Juventude; Maria Helena Orreda, Secretária Municipal do Bem Estar Social, Habitação e Cidadania; Robson Miguel Camargo, chefe do Escritório Regional da Secretaria de Trabalho, Emprego e Promo-ção Social (SETP) e que esteve representando o Estado do Paraná; César Otávio de Freitas, seminarista representando os jovens do município e Antonio Ademir Cordeiro, Presidente Conselho Tutelar.
Fazendo uso da palavra o presidente do CMDCA, Joel Luis Monteiro, comentou sobre o trabalho que está sendo realizado na cidade, procurou incentivar e auxiliar crianças e adolescentes e também agradeceu a presença de todos que é de extrema importância para o município. Maria Luiza lembrou da importância do trabalho realizado na cidade e ressaltou que o Ministério Público em Irati é parceiro no direito das crianças e adolescentes e declarou que as portas do Ministério estão abertas para atender a todas as demandas.
Maria Helena, que participou das cinco edições da Conferência, disse que é um dia especial para quem se dedica a esse trabalho e também para jovens que estão iniciando essa caminhada, e que vão auxiliar na elaboração de Políticas Públicas, como o Plano Decenal, destinado aos próximos dez anos. Além disso lembrou que o trabalho relacionado a cuidados e aos direitos de jovens e adolescentes avançou muito nos últimos anos em Irati. “Muito já foi feito mas muito temos que fazer”, declarou. Maria Helena também ressaltou a importância e a responsabilidade dos jovens na elaboração do Plano Decenal e falou de como é trabalhar com crianças e adolescentes, onde segundo Maria, num primeiro momento enche a pessoa de carinho e num segundo momento surge a responsabilidade. “Temos que pensar por todos”, disse enfatizando ainda a importância da participação de todos neste trabalho.
O presidente da Câmara de Irati, Sidnei Jorge, ressaltou que a cidade deu passos importantes em relação aos Direitos da Criança e do Adolescente. Relembrou a participação da comunidade e de autori-dades no evento, como a I Capacitação de enfrentamento à violência contra crianças e adolescentes, realizado pelo Sentinela (Serviço de Enfrentamento à Violência, ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes) realizada em março deste ano e frisou que as autoridades têm que ser alertadas sobre suas responsabilidades, principalmente em questões que envolvem crianças e adolescentes.
Representando o Governo Estadual Robson Miguel Camargo, lembrou dos esforços do governo na defesa dos direitos das crianças e adolescentes e que a conferência é realizada a cada dois anos, ou seja a primeira foi realizada há dez anos e ressaltou que naquela época o mundo era diferente, não se dava tanta ênfase a questão dos direitos e conseqüentemente os poderes não tinham tanto trabalho. Além disso a educação dos jovens era diferente. “Quando pensamos no futuro temos que olhar o passado”, frisou.
Antonio Ademir Cordeiro comentou sobre a luta do Conselho Tutelar, existente desde 1993 e que a conferência é um espaço para se debater questões e apresentar propostas para serem levadas para a Conferencia Regional. “Aí é que vamos mostrar mesmo a nossa realidade”, falou. Ressaltou ainda que a cidade cresce cada vez mais e que por isso é necessário fortalecer a área social, assim como frisou a importância de trazer mais projetos que atendam a prioridade da criança.
O prefeito municipal Sérgio Stoklos lembrou que a conferência legitima a discussão em torno dos direitos existentes e que as políticas governamentais existentes precisam de apoio para que se realizem com sucesso nos municípios. Além disso ressaltou a importância de programas municipais e também a importância de se canalizar a energia dos jovens com projetos, oficinas, evitando que os mesmos se envolvam com drogas e com o crime. “Temos que trabalhar muito mais que eles (bandidos), senão eles levam nossas crianças”, declarou.
No evento foram eleitos os delegados para a Conferência Regional dos Direitos da Criança e do Adolescente que acontecerá no dia 11 de agosto em Ponta Grossa. Os eleitos conforme os segmentos foram:
CMDCA Governamental – 1 vaga
Titular: Maria Helena Orreda - Secretaria Municipal do Bem Estar Social, Habitação e Cidadania
Suplente: Cleusi Terezinha Menon - Secretaria Municipal do Bem Estar Social, Habitação e Cidadania
CMDCA Não Governamental – 1 vaga
Titular: Marcia Regina do Nascimento – APADEFI
Suplente: Rodrigo Luiz de Souza – Associação Coragem
Conselho Tutelar – 2 vagas
Titular: Sonia Mara da Rocha
Suplente: Eleandro de Carvalho
Titular: Patricia Izaura Bonato
Suplente: Adriana de Andrade Coraiola Cultom
Entidade Governamental –1 Vaga
Titular: Fabiola de Paula Garcia – Secretaria Municipal do Bem Estar Social, Habitação e Cidadania
Suplente: Marcia Cilene Lechiv – SETP (Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social)
Entidade Não Governamental – 1 vaga
Titular: Jackelyne Chemin – Cidade Da Criança
Suplente: Cristiane de Paula – Associação Coragem
Adolescentes – 2 vagas
Titular: Laís Bonim Carneiro
Suplente: Maria Jaine Rakus
Titular: Luiz Arnaldo de Paula Nunes
Suplente: Vinícius Marcelo